A Natureza dotou o ser humano de 6 sentidos
para que ele pudesse ter eficientes ferramentas para caminhar e crescer na vida
rumo ao seu objetivo maior - a experiência da Unidade essencial: aqueles 5
sentidos que aprendemos na escola (audição, tato, paladar, visão e olfato) que,
juntamente com a mente racional são excelentes ferramentas para se lidar no
mundo material tridimensional, e um sexto sentido – também chamado de intuição,
mediunidade, sensitividade, perceção extra-sensorial, canalização - que a nossa
cultura (em função da religião e da ciência dominantes) ignorou.
A perspetiva milenar compartilhada pela
maior parte das antigas culturas e civilizações (como por exemplo os orientais,
os africanos e os povos nativos das Américas) – e agora amplamente corroborada
pela Física Quântica e pelas linhas transpessoais da Psicologia – é de que o
Universo, a Criação, é um fenômeno multidimensional, holográfico, sistêmico, e
a função do sexto-sentido é possibilitar-nos o acesso consciente a esta teia
multidimensional que é a Vida, para que possamos expandir e aprofundar com mais
eficiência o nosso movimento evolutivo.
Da mesma forma que cada um dos
5 sentidos físicos pode experimentar uma gama bastante ampla de sensações ,
percepções e funções, com o sexto-sentido dá-se o mesmo. Por isso alguns xamãs
treinam para estar consciente nos sonhos, pessoas treinam para sair
conscientemente do corpo, para acessar vidas passadas, para acessar os
registros do inconsciente coletivo, a dimensão dos desencarnados, dos elementais,
dos extra-terrestres, etc.
Em nossa cultura
cristã-ocidental, Allan Kardec na França (séc.19), foi o pioneiro na
sistematização do uso do sexto sentido (que ele chamou de mediunidade) para
estabelecer um canal de comunicação entre o mundo dos espíritos encarnados e o
dos desencarnados. Ele chamou esta eficiente filosofia/tecnologia de
Espiritismo.
Praticamente na mesma época, na
Áustria, o Dr. S. Freud teve o grande insight de mergulhar no que ele chamou de
inconsciente para entender e ajudar o homem a desvendar e resolver a questão do
sofrimento. Mas o grande doutor (que não era xamã nem oriental) só dispunha,
segundo sua cultura e seus conhecimentos, dos 5 sentidos físicos, da mente
racional e da linguagem verbal, que efetivamente não são as ferramentas mais
adequadas para se operar em níveis internos que não são tridimensionais nem
temporais.
Por isso, em Psicoterapia em geral – e na
Psicanálise em especial - os processos terapêuticos podem demorar. E isto não é
uma crítica, pois na maior parte das vezes é realmente necessário que se demore
mesmo, pois através do desdobramento do verbal (da linguagem) e do racional (o
pensamento), o terapeuta vai facilitando habilmente ao cliente a desconstrução
gradativa da intrincada rede de resistências, controles e defesas que vamos
construindo ao longo de nossa(s) vida(s) para não se possa ter acesso às nossas
dores, até chegar ao contato com os conteúdos e seus núcleos, e aí efetuar a
sua ressignificação.
Tudo isto é um processo relativamente lento, pois não se pode
deitar abaixo de uma forma leviana as defesas das pessoas, que muitas das vezes
é o que ainda as mantém vivas.
Na dimensão sensitiva do ser humano, existe
a mediunidade propriamente dita, isto é, o canal capaz de interagir diretamente
com o mundo Energético, ou seja, a capacidade de se ligar de forma mediúnica, a
memória anímica inconsciente – registros, traumas, padrões pessoais e
ancestrais, sistemas de crenças, impressões de vidas passadas, etc.
Até há pouco tempo, o animismo,
isto é, a presença do material psíquico do médium no ato mediúnico, era evitado
no universo kardecista como o diabo foge da cruz, embora Kardec, desde sempre,
reconheceu a importância da atividade anímica no exercício mediúnico.
A partir de certo momento, começaram a aparecer no planeta,
terapias que utilizam como ferramenta terapêutica, a mediunidade anímica. Este
tipo de mediunidade facilita não só o acesso do sensitivo ao seu próprio
inconsciente como também ao material inconsciente de outra pessoa.
Estas terapias, curiosamente, direta
ou indiretamente, aparecem do mundo nativo (xamânico), pois os pajés, xamãs e
curandeiros destes povos sabiam que as doenças e o sofrimento provinham do
mundo interno da pessoa.
Psicotranse, terapia
desenvolvida pelo psiquiatra baiano Dr. Eliezer C. Mendes, que começou este
trabalho levando “filhas de santo” para os sanatórios psquiátricos para fazer
limpeza energética nos pacientes.
No assunto aqui em questão - a terapia do Alinhamento Energético –
chamamos de medianimidade de canalização, embora este termo esteja mais
relacionado com receber mensagens de Energias Ascencionadas.
Preferimos chamar de canalização e não de medianimismo, para que o
trabalho não pareça estar relacionado com doutrinas espíritas.
Na Psicotranse citado acima,
este medianismismo é chamado de transidentificação.
Aqui, o objetivo não é utilizar a ferramenta da mediunidade para
se incorporar espíritos desencarnados ou Orixás. No Alinhamento Energético o
canalizador transmite as emoções, traumas, sistemas de padrões e crenças
dolorosas e auto limitantes, e energias desequilibradas vindas de vidas
passadas ou das gerações antepassadas do cliente.
Este tipo de canalização tem a capacidade de abrir uma via direta
de acesso ao nível inconsciente e de “desinstalar” do sistema psico-emocional
as programações em desequilíbrio (chamadas neste trabalho de “corpos
energéticos”, e também chamadas de samskaras e vasanas no Yoga), e depois de
“reinstalar” estas programações devidamente reequilibradas e harmonizadas.
Na terapia do Alinhamento Energético
o canalizador manifesta os conteúdos psico-emocionais que estão em
desequilíbrio no paciente, promovendo também uma cirurgia energética no
inconsciente.
Ou ainda dentro do mesmo exemplo, um médium canaliza uma energia
negativa que está acompanhar o paciente, e um dirigente encaminha essa energia
para um hospital ou uma escola astral (Portal de Luz) para que a mesma melhore,
para que faça uma reciclagem energética, podendo passar de energia negativa
para positiva e melhor o seu estado emocional. Desta forma o paciente alivia a
energia negativa que o acompanha.
Preferimos chamar o terapeuta
de Alinhamento Energético de canalizador e não de médium, não só para
diferenciar a utilização que damos ao sexto sentido (incorporar de forma
mediúnica energia psico-emocional), das linhas que trabalham com incorporação
de energia fluida, como também porque mediunizar essas energias e canalizar
emoções, são funções que acontecem em áreas diferentes do cérebro e da
estrutura energética dos chakras.
Foi esta a perceção que Aloysio Delgado Nascimento - brasileiro,
sensitivo e curador, agrônomo e farmacêutico - teve ao observar os trabalhos de
cura dos pajés nas diversas tribos em que ele interagiu, no norte e no sul do
Brasil, durante 15 anos : a utilização do sexto sentido, da mediunidade, não só
para interagir com desencarnados e com as energias da Natureza, mas também para
limpar o inconsciente e transmutar os desequilíbrios da energia psico-emocional
que está na causa das doenças físicas, psico-emocionais e sociais.
Destas suas observações e
estudos, ofereceu-se para dar suporte espiritual e energético ao que seria uma
readaptação da tecnologia dos pajés para o mundo moderno, Aloysio desenvolveu a
terapia do Alinhamento Energético.
E sexto-sentido, portanto, não é um dom, não é um privilégio ou
capacidade de apenas algumas pessoas especiais.
Também não é um poder sobrenatural (como são os siddhis do Yoga).
Ao contrário, é um sentido absolutamente natural que está mais ou menos
adormecido em nós e em nossa cultura (diferente do que ocorre nas culturas
orientais, africanas e nativas das Américas), e que pode ser resgatado para
otimizar a eficiência do crescimento evolutivo pessoal e da Humanidade.
Esta forma de utilização do sexto sentido – a canalização – é uma
ferramenta altamente eficiente para se catapultar de forma rápida a dimensão
psico-emocional e energética do ser humano, não é, obviamente, uma
exclusividade da terapia do Alinhamento Energético , e tem - especialmente nos
últimos 20 anos - surgido em todo o mundo, de forma implícita ou explicitada,
no formato de diversas terapias – como nas Constelações Familiares, Theta
Healing, Frequências de Brilho, Resgate de Alma, etc. - como mais um movimento
inteligente da Gaya para acelerar o processo evolutivo do ser humano nestes
tempos tão decisivos para a Humanidade.
Esta terapia não pretende ser melhor do que as outras nem vem para
substituir nenhuma técnica terapêutica existente, e sim, para ajudar a criar
ainda mais sinergia, e podendo pode ser integrada com qualquer outro tipo de
terapia.
Hoje existem terapeutas
formados integrando Alinhamento Energético com psicologia, homeopatia, reiki,
constelações familiares, trabalho espírita, nutrição, feng shui, etc.
Felizmente já são alguns e espalhados pelo planeta,
que se dedicam ao encaminhamento destas
energias negativas, dando consultas. Hoje sabemos que é necessário limpar e
ajudar algumas pessoas que merecem viver uma vida feliz, mas é importante
chegar às raízes dos registos e memórias que fazem com que essas energias
negativas, por exemplo, sejam atraídos por ressonância.
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