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08/10/13

Terapia Mediúnica

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A Natureza dotou o ser humano de 6 sentidos para que ele pudesse ter eficientes ferramentas para caminhar e crescer na vida rumo ao seu objetivo maior - a experiência da Unidade essencial: aqueles 5 sentidos que aprendemos na escola (audição, tato, paladar, visão e olfato) que, juntamente com a mente racional são excelentes ferramentas para se lidar no mundo material tridimensional, e um sexto sentido – também chamado de intuição, mediunidade, sensitividade, perceção extra-sensorial, canalização - que a nossa cultura (em função da religião e da ciência dominantes) ignorou.
A perspetiva milenar compartilhada pela maior parte das antigas culturas e civilizações (como por exemplo os orientais, os africanos e os povos nativos das Américas) – e agora amplamente corroborada pela Física Quântica e pelas linhas transpessoais da Psicologia – é de que o Universo, a Criação, é um fenômeno multidimensional, holográfico, sistêmico, e a função do sexto-sentido é possibilitar-nos o acesso consciente a esta teia multidimensional que é a Vida, para que possamos expandir e aprofundar com mais eficiência o nosso movimento evolutivo.
Da mesma forma que cada um dos 5 sentidos físicos pode experimentar uma gama bastante ampla de sensações , percepções e funções, com o sexto-sentido dá-se o mesmo. Por isso alguns xamãs treinam para estar consciente nos sonhos, pessoas treinam para sair conscientemente do corpo, para acessar vidas passadas, para acessar os registros do inconsciente coletivo, a dimensão dos desencarnados, dos elementais, dos extra-terrestres, etc.
Em nossa cultura cristã-ocidental, Allan Kardec na França (séc.19), foi o pioneiro na sistematização do uso do sexto sentido (que ele chamou de mediunidade) para estabelecer um canal de comunicação entre o mundo dos espíritos encarnados e o dos desencarnados. Ele chamou esta eficiente filosofia/tecnologia de Espiritismo.

Praticamente na mesma época, na Áustria, o Dr. S. Freud teve o grande insight de mergulhar no que ele chamou de inconsciente para entender e ajudar o homem a desvendar e resolver a questão do sofrimento. Mas o grande doutor (que não era xamã nem oriental) só dispunha, segundo sua cultura e seus conhecimentos, dos 5 sentidos físicos, da mente racional e da linguagem verbal, que efetivamente não são as ferramentas mais adequadas para se operar em níveis internos que não são tridimensionais nem temporais.

Por isso, em Psicoterapia em geral – e na Psicanálise em especial - os processos terapêuticos podem demorar. E isto não é uma crítica, pois na maior parte das vezes é realmente necessário que se demore mesmo, pois através do desdobramento do verbal (da linguagem) e do racional (o pensamento), o terapeuta vai facilitando habilmente ao cliente a desconstrução gradativa da intrincada rede de resistências, controles e defesas que vamos construindo ao longo de nossa(s) vida(s) para não se possa ter acesso às nossas dores, até chegar ao contato com os conteúdos e seus núcleos, e aí efetuar a sua ressignificação.
 Tudo isto é um processo relativamente lento, pois não se pode deitar abaixo de uma forma leviana as defesas das pessoas, que muitas das vezes é o que ainda as mantém vivas.
Na dimensão sensitiva do ser humano, existe a mediunidade propriamente dita, isto é, o canal capaz de interagir diretamente com o mundo Energético, ou seja, a capacidade de se ligar de forma mediúnica, a memória anímica inconsciente – registros, traumas, padrões pessoais e ancestrais, sistemas de crenças, impressões de vidas passadas, etc.
Até há pouco tempo, o animismo, isto é, a presença do material psíquico do médium no ato mediúnico, era evitado no universo kardecista como o diabo foge da cruz, embora Kardec, desde sempre, reconheceu a importância da atividade anímica no exercício mediúnico.
A partir de certo momento, começaram a aparecer no planeta, terapias que utilizam como ferramenta terapêutica, a mediunidade anímica. Este tipo de mediunidade facilita não só o acesso do sensitivo ao seu próprio inconsciente como também ao material inconsciente de outra pessoa.

Estas terapias, curiosamente, direta ou indiretamente, aparecem do mundo nativo (xamânico), pois os pajés, xamãs e curandeiros destes povos sabiam que as doenças e o sofrimento provinham do mundo interno da pessoa.

Psicotranse, terapia desenvolvida pelo psiquiatra baiano Dr. Eliezer C. Mendes, que começou este trabalho levando “filhas de santo” para os sanatórios psquiátricos para fazer limpeza energética nos pacientes.
No assunto aqui em questão - a terapia do Alinhamento Energético – chamamos de medianimidade de canalização, embora este termo esteja mais relacionado com receber mensagens de Energias Ascencionadas.
Preferimos chamar de canalização e não de medianimismo, para que o trabalho não pareça estar relacionado com doutrinas espíritas.

Na Psicotranse citado acima, este medianismismo é chamado de transidentificação.
Aqui, o objetivo não é utilizar a ferramenta da mediunidade para se incorporar espíritos desencarnados ou Orixás. No Alinhamento Energético o canalizador transmite as emoções, traumas, sistemas de padrões e crenças dolorosas e auto limitantes, e energias desequilibradas vindas de vidas passadas ou das gerações antepassadas do cliente.
Este tipo de canalização tem a capacidade de abrir uma via direta de acesso ao nível inconsciente e de “desinstalar” do sistema psico-emocional as programações em desequilíbrio (chamadas neste trabalho de “corpos energéticos”, e também chamadas de samskaras e vasanas no Yoga), e depois de “reinstalar” estas programações devidamente reequilibradas e harmonizadas.

Na terapia do Alinhamento Energético o canalizador manifesta os conteúdos psico-emocionais que estão em desequilíbrio no paciente, promovendo também uma cirurgia energética no inconsciente.

Ou ainda dentro do mesmo exemplo, um médium canaliza uma energia negativa que está acompanhar o paciente, e um dirigente encaminha essa energia para um hospital ou uma escola astral (Portal de Luz) para que a mesma melhore, para que faça uma reciclagem energética, podendo passar de energia negativa para positiva e melhor o seu estado emocional. Desta forma o paciente alivia a energia negativa que o acompanha.

Preferimos chamar o terapeuta de Alinhamento Energético de canalizador e não de médium, não só para diferenciar a utilização que damos ao sexto sentido (incorporar de forma mediúnica energia psico-emocional), das linhas que trabalham com incorporação de energia fluida, como também porque mediunizar essas energias e canalizar emoções, são funções que acontecem em áreas diferentes do cérebro e da estrutura energética dos chakras.

Foi esta a perceção que Aloysio Delgado Nascimento - brasileiro, sensitivo e curador, agrônomo e farmacêutico - teve ao observar os trabalhos de cura dos pajés nas diversas tribos em que ele interagiu, no norte e no sul do Brasil, durante 15 anos : a utilização do sexto sentido, da mediunidade, não só para interagir com desencarnados e com as energias da Natureza, mas também para limpar o inconsciente e transmutar os desequilíbrios da energia psico-emocional que está na causa das doenças físicas, psico-emocionais e sociais.

Destas suas observações e estudos, ofereceu-se para dar suporte espiritual e energético ao que seria uma readaptação da tecnologia dos pajés para o mundo moderno, Aloysio desenvolveu a terapia do Alinhamento Energético.

E sexto-sentido, portanto, não é um dom, não é um privilégio ou capacidade de apenas algumas pessoas especiais.
Também não é um poder sobrenatural (como são os siddhis do Yoga). Ao contrário, é um sentido absolutamente natural que está mais ou menos adormecido em nós e em nossa cultura (diferente do que ocorre nas culturas orientais, africanas e nativas das Américas), e que pode ser resgatado para otimizar a eficiência do crescimento evolutivo pessoal e da Humanidade.
Esta forma de utilização do sexto sentido – a canalização – é uma ferramenta altamente eficiente para se catapultar de forma rápida a dimensão psico-emocional e energética do ser humano, não é, obviamente, uma exclusividade da terapia do Alinhamento Energético , e tem - especialmente nos últimos 20 anos - surgido em todo o mundo, de forma implícita ou explicitada, no formato de diversas terapias – como nas Constelações Familiares, Theta Healing, Frequências de Brilho, Resgate de Alma, etc. - como mais um movimento inteligente da Gaya para acelerar o processo evolutivo do ser humano nestes tempos tão decisivos para a Humanidade.
Esta terapia não pretende ser melhor do que as outras nem vem para substituir nenhuma técnica terapêutica existente, e sim, para ajudar a criar ainda mais sinergia, e podendo pode ser integrada com qualquer outro tipo de terapia.

Hoje existem terapeutas formados integrando Alinhamento Energético com psicologia, homeopatia, reiki, constelações familiares, trabalho espírita, nutrição, feng shui, etc.

Felizmente já são alguns e espalhados pelo planeta, que se dedicam ao  encaminhamento destas energias negativas, dando consultas. Hoje sabemos que é necessário limpar e ajudar algumas pessoas que merecem viver uma vida feliz, mas é importante chegar às raízes dos registos e memórias que fazem com que essas energias negativas, por exemplo, sejam atraídos por ressonância.

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